Estudantes são responsáveis pelos painéis espalhados na escola
Conhecida pela tradição no ensino, a Escola Estadual Desembargador
Floriano Cavalcanti mostra-se em sintonia com a qualidade do ensino e
incentivo as habilidades dos alunos. Com exposições artísticas e
concursos literários, a escola vem revelando estudantes dedicados ao
ensino da arte e da língua portuguesa, em projetos que envolvem mais de
1200 alunos nos três turnos que a escola funciona.
Quem visita a escola pode notar que as atividades feitas na sala de aula
tomam conta de toda a instituição. Alunos do Ensino Médio Diferenciado e
da Educação de Jovens e Adultos estão aplicando muitos dos ensinamentos
da disciplina de artes, ministrada pela professora Maria Eliane de
Oliveira, nas paredes da escola, transformando os corredores em galerias
de arte permanentes.
As obras fazem parte do acervo da escola
As obras que são desenhas e pintadas pelos próprios estudantes versam
sobre os mais diferentes temas, que vão da arte abstrata a recortes de
temas que estão sendo discutido na atualidade. “Ao sabermos da vontade
os estudantes em apresentar suas obras, conversamos com a professora e a
escola adquiriu tintas, canetas e pinceis para que eles realizem seus
trabalhos”, conta Soraia Cristina Marrocos, gestora da instituição.
Cada pintura recebe um nome e é registrada na escola como uma peça do
patrimônio, sendo dever de todos preservá-las. Algumas outras gravuras
estão sendo desenhadas para ocupar toda a galeria dos laboratórios, nome
dado ao setor onde se encontram os laboratórios de química, informática
e matemática.
Assim como a escola tem descobrindo expoentes para a arte, os
professores também tem dedicado atenção aos alunos que vem revelando
gosto pela produção textual. Como nas demais edições, o Floca participou
da 4ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro.
Segundo Ana Lígia Morais, professora e coordenadora responsável por
acompanhar as turmas do 9º, a OLP serve como preparação para a produção
que o Ensino Médio exigirá dos estudantes. “Desenvolvemos estratégias
pensando sempre no antes, durante e depois da leitura, pois é um
processo continuo de aprendizagem”, destacou.
Soraya Maroocos (1ª do lado esquerda) é a atual diretora da escola
A aluna Érika Beatryz da Silva Lopes, 15 anos, foi classificada para a
etapa estadual da OLP. Por estudar o 9º ano do ensino fundamental, o
gênero que ela escreveu para participar da olimpíada foi uma crônica e
narrou o percurso que ela percorre, diariamente, indo para a escola.
Para chegar a crônica que representará a escola, vários outros textos
foram escritos, como os das alunas Emelly Vanessa (15), Andreza
Rodrigues (15) e Júlia Samara (15). As estudantes são unânimes ao
apontarem a melhoria na produção de texto como o princial ganho com as
oficinas ofertadas pelos professores para a olimpíada. “Em breve
estaremos no ensino médio, então temos que nos prepararmos ao máximo
para essa nova etapa”, disse Andreza.
A diretora da escola, Soraya Cristina Marrocos, ressalta a importância
de iniciativas desenvolvidas na escola, sempre voltadas para a promoção
da interação entre professores e alunos para avançar no processo de
ensino-aprendizagem. "Temos uma preocupação muito grande de levantar a
auto-estima da comunidade escolar, por isso reconhecimento das
habilidades de nossos estudantes é tão importante”.
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